Coluna Magnavita: Direto no Alvo I: A oposição a Bolsonaro “endoidou”

Por Cláudio Magnavita*

O texto assinado por Igor Gielow na “Folha de S.Paulo”, com o titulo “Bolsonaro usa internação para ressuscitar figura de mártir contra Lula” tem a mesma gravidade do “Despiorar”. O antibolsonarismo está sendo capaz de subverter os princípios éticos e a falta de bom senso para aqueles que usam o jornalismo na desconstrução do presidente da República.

Sórdido também o pensamento que a facada foi fake. Uma armação para ganhar o Planalto na campanha de 2018. O desespero daqueles que não aceitam a soberania das urnas tem levado a um desvaneio que desmoraliza os próprios veículos que tentam distorcer a realidade.

Fazer oposição é criticar, apontar erros e denunciar irregularidades. São dois os veículos com vertentes de oposição, todos bem assumidos na posição contra o presidente Jair Bolsonaro, O grupo da TV Globo e a “Folha de SPaulo” fazem o seu papel. São aplaudidos pela oposição ao presidente e não conseguem influenciar que o apoia.

Na eleição de Collor, o papel da Globo foi decisivo no debate entre ele e Lula, e já faz parte dos anais da história com a vitória do candidato ungido pelo Jardim Botânico. A condenação do Lula também teve, por parte da Globo, o mesmo engajamento que hoje dedica a torpedear Bolsonaro. O ex-presidente e seus familiares tiveram tempo recorde nos telejornais. A cumplicidade com a tropa lavajatista tirou Lula da disputa de 2018. A estratégia naufragou com o surgimento da onda conservadora que atropelou e reduziu a pó a capacidade da emissora de ungir presidentes.

A doença de Bolsonaro pode ser mais grave do que se pode supor. Ele foi esfaqueado, teve o abdômen aberto, passou por seis cirurgias, e esteve entre a vida e a morte. O messianismo que surgiu deste fato é real, não houve oportunismo. O presidente não é um super-herói. A sua rotina pós-facada desafia todas as recomendações médicas. Mais uma vez a realidade dá um cruzado de direita naqueles que querem estrangular um candidato eleito por 57.797.847 votos em 2018.

 

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã