Bolsa sobe e volta aos 121 mil pontos

Folhapress

A Bolsa de Valores brasileira encerrou a sessão desta sexta-feira (16) em alta de 0,34%, aos 121.113 pontos, em movimento endossado por máximas em Wall Street e noticiário corporativo aquecido, embora tenha ocorrido pouco avanço palpável nas frentes de saúde, política e fiscal no Brasil.

Nos Estados Unidos, os primeiros balanços da temporada do primeiro trimestre chancelaram a percepção de forte recuperação já indicada por dados econômicos e apoiada principalmente na agilidade do processo de vacinação no país.

Os índices americanos também terminaram a sessão em terreno positivo. O S&P, Dow Jones e Nasdaq avançaram 0,36%, 0,48% e 0,10%, respectivamente. Além disso, números sobre a economia chinesa continuaram alimentando perspectivas positivas para a demanda de matérias-primas, produto de empresas que correspondem a uma parcela relevante na composição do Ibovespa, e que se beneficiam do atual cenário de reabertura, reflação e rotação de portfólios.

Em paralelo, o noticiário corporativo brasileiro desencadeou oscilações expressivas na bolsa paulista, com destaque para GPA, Cia Hering e Lojas Renner, entre outras. Menos sorte tiveram as novas, como Mater Dei e Allied, com estreias em baixa.

Os cenários macroeconômico e político no país, porém, continuam minando o sentimento de agentes financeiros, evitando uma retomada com mais fôlego das ações, embora no caso da pandemia de Covid-19 a percepção seja de que se trata de um problema de execução, dado que a vacina já existe.

Nesta sexta-feira, o Ibovespa subiu 0,34%, a 121.113,93 pontos, com alta de 2,93% na semana e ampliando o ganho em abril a 3,84% No ano, agora tem acréscimo de 1,76%.
O dólar, por sua vez, caiu 0,74%, a R$ 5,5850, também refletindo o ambiente externo benigno e o noticiário político local.