Pesadelos de volta à F-1

Por Marcelo Perillier

O GP do Bahrein teve mais uma vitória de Hamilton, com os pilotos da RBR – Max Verstappen e Alexander Albon, na segunda e terceira posição. Porém, a corrida ficou marcada pela batida do francês Romain Grosjean, da Haas, que reascendeu uma luz amarela da Fórmula 1 em relação à segurança dos pilotos.

Considerada uma das pistas mais modernas da categoria sua área tem seis desenhos diferentes de autódromos – o Bahrein mostrou que tem defeitos. Mesmo com uma equipe de segurança eficaz (demorou 30 segundos para fazer os primeiros atendimentos), o circuito peca pelas barreiras de proteção. No local do acidente por exemplo, não havia pneus ou muro de PVC para absorver o impacto. Ou seja, a barreira aderi à batida, mas o carro quebrou ao meio, explodindo o tanque de combustível.

O francês foi levado para o hospital, diagnosticado com algumas queimaduras e costelas quebradas, e o GP ficou uma hora e meia paralisado.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o piloto exaltou o halo – o anel que fica no entorno do carro para proteger a cabeça de impacto – dizendo que o acessório salvou a sua vida.

Vale ressaltar que em 2019 o francês Anthoine Hubert, da Fórmula 2, morreu no GP de Bélgica, ao bater em uma barreira de proteção da Raidillon, curva que procede a rapidíssima Eau Rouge, na qual os pilotos chegam a 300 km/h.