Entrosamento que dá certo

Depois de uma primeira fase de testes na Copa América, a seleção brasileira entrou no mata-mata com o que Tite chama de força máxima diante do Chile e do Peru até garantir a vaga na final. Tanto nas quartas quanto na semi, quem resolveu foi a dupla Neymar e Paquetá, que mostra entrosamento crescente no decorrer das partidas.

Na semana passada, o meia do Lyon tinha acabado de sair do banco e, no primeiro lance, tabelou com Neymar, contou com falha da zaga chilena e conseguiu abriur o placar. Nesta segunda (5), viu o jogador do PSG dar drible incrível, recebeu o passe e abriu o placar novamente.

Rivais no Campeonato Francês, os dois são parceiros dentro de campo e fora dele, formando dupla inseparável até no vídeo game. A relação, porém, começou há cinco anos, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016.

Naquela ocasião, Paquetá tinha acabado de ser campeão da Copa São Paulo de 2016, pelo Flamengo, e estava completando a seleção como “sparring”.

Como todo novato, o meia sofreu nas mãos dos mais velhos. Neymar era a referência daquele grupo e, durante todos os treinos, ficou marcado por aplicar seus dribles mais desconcertantes. Na intimidade, os chamados trotes também tinham como alvos preferidos os novatos. Paquetá era uma das “vítimas”.

Hoje, Neymar e Paquetá são líderes da “resenha” na concentração e mostram, a cada gol que fazem, que já têm passinhos ensaiados para as comemorações.