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Coluna José Aparecido Miguel - Zeca Pagodinho: 'Tá tudo muito ruim,cara'

1. “Tá tudo muito ruim, cara”, diz Zeca Pagodinho, anunciando que vai “diminuir o ritmo”, segundo Mônica Bergamo. E o Brasil, como você está vendo? Tá tudo muito ruim, cara. Só tá deixando a gente triste. As crianças sem escola, sem hospital. Não tem nada. Tô desanimado. E o que deseja para o futuro? Um mundo melhor, né? Porque do jeito que tá, não tem futuro. Um monte de moleque na rua jogando bolinha. Daqui a dez anos vai ser o quê? A gente tem filhos, neto... Como é que vai ser pro meu neto, pra minha filha? (...) (Folha de S. Paulo)

2. Convocar ato contra o Congresso é “irresponsabilidade” - O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro- -chefe da Secretaria de Governo, abriu uma dissidência contra o atual chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno. Santos Cruz publicou no Twitter um post em que classifica como uma “irresponsabilidade” chamar as pessoas às ruas para protestar contra o Congresso. Declarou que “confundir o Exército com alguns assuntos temporários de governo, partidos políticos e pessoas é usar de má fé, mentir, enganar a população. (...) (UOL)

3. Carnaval político - Temas que criticam Bolsonaro, Crivella, corrupção, racismo, intolerância e violência darão o tom no Sambódromo do Rio. Pouco mais de três décadas depois do “Cristo mendigo” censurado no desfile campeão da Beija-Flor intitulado “Ratos e urubus... Larguem minha fantasia”, a Mangueira chegou à avenida em 2020 com um carro alegórico em que mostra um Cristo crucificado negro e favelado que, pelo menos por enquanto, não foi censurado como o criado pelo carnavalesco Joãozinho Trinta em 1989. No domingo (23), a Mangueira levou o samba-enredo “A verdade vos fará livre”, de Manu da Cuíca e Luiz Carlos Máximo, numa referência clara ao versículo da Bíblia citado com frequência pelo presidente Jair Bolsonaro: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (...) (Huff Post Brasil)

4. “Há forte conotação política no movimento dos PMs”, diz governador da Paraíba, escreve Ricardo Galhardo. Dois dias depois de o senador Cid Gomes (PDT-CE) ter sido baleado ao investir com uma retroescavadeira contra policiais militares amotinados em Sobral (CE), o governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), ficou até as primeiras horas da madrugada em uma negociação com os representantes dos servidores da segurança pública. Pressionado pela ameaça de um motim, Azevêdo apresentou a terceira contraproposta, que previa aumento de 5% além da inflação, mas não houve acordo. (...) (IstoÉ/Estadão Conteúdo)

5. Um terço do agrotóxico vendido pelas maiores empresas do setor é “altamente perigoso”, diz publicação; Brasil é “maior mercado”. Aproximadamente um terço da receita das principais fabricantes de agrotóxicos do mundo vem de produtos classifcados como “altamente perigosos” — que têm como destino, em sua maioria, países emergentes, como Brasil e Índia, e países pobres. Essa foi a conclusão de um levantamento da Unearthed, em parceria com a ONG suíça Public Eye. Em 2018, as vendas desse tipo de pesticida renderam cerca de US$ 4,8 bilhões às cinco maiores companhias do setor. (...) (BBC News Brasil)

6. Regra da Anvisa prolonga o sofrimento de mulheres e complica fornecimento do misoprostol, medicamento para o aborto legal seguro, para unidades de saúde do país. O motivo da demora para a realização do procedimento padrão indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) nesses casos foi a falta do misoprostol, um medicamento listado como essencial para as maternidades brasileiras. O misoprostol (Cytotec e Prostokos) é um medicamento essencial para a saúde das mulheres. Pode ser usado na indução do parto com feto vivo ou morto, na prevenção e no tratamento da hemorragia pós-parto, no tratamento de aborto incompleto, provocado ou espontâneo, e na interrupção da gravidez. No país, está registrado para uso hospitalar em todos esses casos, exceto para hemorragia pós-parto. (...) (El País Brasil)

7. Sargento da FAB preso com cocaína é condenado a seis anos de prisão. O sargento da FAB (Força Aérea Brasileira) Manoel Silva Rodrigues, preso em junho do ano passado com 37 quilos de cocaína, foi condenado hoje a uma pena de seis anos de prisão na Espanha. Rodrigues fazia parte de uma equipe de 21 militares que prestava apoio à comitiva que acompanhou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na reunião do G-20, no Japão. A droga foi encontrada pela Guarda Civil da Espanha ao vistoriar a bagagem dele no aeroporto de Sevilha. No Brasil, o Ministério da Defesa não respondeu quais medidas administrativas teriam sido tomadas a respeito do sargento, como eventual afastamento e corte de salários. (...) (UOL)

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