Coluna José Aparecido Miguel: Facebook nega informações à 'CPMI das Fake News'

1) Facebook se nega a fornecer informações à CPMI das fake news, que busca origem dos insultos e mentiras no governo Bolsonaro. Uma decisão tomada pelo Facebook, rede social comandada por Mark Zuckerberg, pode acabar protegendo Jair Bolsonaro e a máquina de fake news instalada no Planalto. “ Acionado pela CPMI das Fake News, o Facebook respondeu que só poderá repassar diversos dados solicitados sobre contas de redes sociais, incluindo as supostamente usadas pelo grupo bolsonarista apelidado de gabinete do ódio, após decisão de um juiz dos Estados Unidos”, aponta reportagem do jornalista Rubens Valente, publicada na “Folha de S.Paulo”. (...) (Brasil247)

2) Fake news atingem 85% das mensagens sobre coronavírus checadas pelo Ministério da Saúde. Poder curativo de vitaminas e chás e teorias da conspiração estão entre as dúvidas enviadas pela população, escreve Natália Cancian. O Ministério da Saúde alerta: tudo isso é fake news. Essas mensagens fazem parte de um grupo de correntes, “notícias” e áudios ligados ao novo coronavírus recebidos pela pasta no último mês, por meio do serviço “Saúde sem fake news”. De 6.500 mensagens recebidas e analisadas entre 22 de janeiro e 27 de fevereiro, 90% eram relacionadas ao novo vírus. (...) (“Folha de S.Paulo”)

3) Transformação digital é uma outra reforma administrativa. Soluções de hoje são digitais por padrão, escreve Wesley Vaz. Políticos precisam entender o seu papel. Líderes e gestores públicos precisam compreender que os problemas crônicos e complexos que cultivamos por décadas precisam de soluções do presente, não do passado. Será preciso que os políticos e gestores entendam o seu novo papel na verdadeira metamorfose administrativa de que o país precisa: o de tornar o Estado mais eficiente e produtivo por meio da transformação digital do setor público. (...) (Poder360)

4) Estônia tem governo “quase 100%” digital. Voto é online e abre-se empresa em 15 minutos; RG com chip dá acesso a 500 serviços, escrevem Renato Jakitas, de Vilnius (Lituânia) e Tallinn (Estônia). “RG digital” pode ser usado no ônibus, no hospital e em mais de 500 serviços. Lá, a internet é um direito social e a visita a um órgão público só é necessária em três situações: para se casar, para se divorciar e para vender um imóvel. (…) (“O Estado de S.Paulo”)

5) Olavo de Carvalho sugere que Regina Duarte deveria se demitir. Guru bolsonarista escreveu que presidente Jair Bolsonaro o consultou a respeito do nome da atriz para o cargo de Secretária Especial da Cultura, escreve Plínio Aguiar. Com posse prevista para ocorrer às quarta-feira (4), a atriz Regina Duarte foi atacada por Olavo de Carvalho. Em sua conta no Facebook, Carvalho comentou sobre a possível exoneração de funcionários da ala olavista. “Se Regina Duarte quer mesmo se livrar de indicados do Olavo de Carvalho, a pessoa principal que ela teria de botar para fora do ministério seria ela mesma”, afirmou. (...) (R7)

6) Descobertas há 20 anos, empresas do ex-prefeito Paulo Salim Maluf, de São Paulo, no exterior vão à falência e ações da Eucatex devem ir a leilão, escreve Bruno Ribeiro. Maluf (preso em regime domiciliar) viu, ao longo dos últimos 20 anos, promotores do Brasil, Europa e Estados Unidos rastrearem recursos que saíram de desvios de obras em São Paulo. A Prefeitura de São Paulo e o Ministério Público pediram a devolução do dinheiro. O Deutsche Bank concordou com a devolução de US$ 20 milhões, em 2014. Em 2016, o Citi pagou US$ 15 milhões e o UBS, US$ 10 milhões. Por fim, em 2017, o Safra National Bank de Nova York também concordou com o pagamento de US$ 10 milhões. (...) (“O Estado de S.Paulo”)

7) A pobreza brasileira - Renda domiciliar per capita no Brasil foi de R$ 1.439 em 2019, segundo IBGE. DF teve o maior rendimento: R$ 2.686. Abaixo do salário mínimo em 12 Estados, escreve Melissa Duarte. O rendimento domiciliar per capita médio no Brasil foi de R$ 1.439 no ano passado, segundo divulgou nesta 6ª feira (28.fev.2020) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). (...) (Poder360)

8) Escócia avança para se tornar primeiro país a distribuir absorventes gratuitamente. Medida de R$ 137,4 milhões/ano foi aprovada em primeira votação (“Deutsche Welle”). A Escócia está prestes a se tornar o primeiro país do mundo a disponibilizar gratuitamente produtos relacionados à menstruação. O projeto foi aprovado na última terça-feira (25/02/2020) pelo Parlamento escocês. A proposta estabelece que esses itens sejam disponibilizados gratuitamente em centros comunitários, clubes juvenis e farmácias. O projeto poderá sofrer alterações. (...) (Poder360)