Coluna Aristóteles Drummond: As dez ameaças que pairam sobre o mundo

1. Além do coronavírus, o terrorismo e ataques frutos de ações de pessoas com problemas mentais crescem em todo o mundo, provocando medo e tensão no dia a dia das famílias. Uma parcela da opinião pública vem se deixando impregnar pelo absurdo questionamento da ação policial, como no caso da execução do terrorista responsável pelos ataques em Londres.

2. A mudança do perfil da população europeia, base da civilização judaico-cristã no mundo, com a silenciosa invasão de “refugiados” do Oriente e da África, sobrecarregando serviços públicos e aumentando a criminalidade.

3. O assustador crescimento demográfico das regiões mais pobres e incultas do mundo, gerando uma tensão social e econômica e uma crise humanitária de difícil solução num mundo onde a tecnologia inibe a criação de oportunidades de empregos. A pobreza facilita as epidemias como a atual.

4. A alta competição na oferta e nos preços agrícolas e na mão de obra de média qualificação gera desemprego em todo o mundo, especialmente no Ocidente, que enfrenta a concorrência de países como China, Tailândia, Malásia, Paquistão, Indonésia e até Índia, com salários baixos que afetam a concorrência.

5. O domínio no meio editorial de um pensamento voltado para a negação dos valores tradicionais da família, da ética e da moral. A distorção da história travestida de um revisionismo negativo.

6. O entorpecimento do alto empresariado, hoje sob comando de tecnocratas sem compromisso com o capitalismo e sem o tino dos fundadores das grandes corporações. Herdeiros nem sempre a altura das responsabilidades. São executivos em busca de resultados para engordarem suas contas. Não possuem compromisso social e muito menos político com o sistema que garante a livre empresa.

7. No passado, os grandes empresários eram interlocutores de governantes para o trato de medidas de alto interesse nacional.

8. A divisão na Igreja Católica, com o papa Francisco muito tolerante com a ala esquerda do clero, negligenciando até quanto a apresentação de religiosos com o sinal visível previsto no Código Canônico, recebendo lideranças envolvidas em casos de corrupção.

9. A fragilidade do sistema bancário diante do alto endividamento de países, empresas e dos consumidores dos principais mercados pode provocar uma perigosa crise nos mercados. Hoje, a crise é naturalmente sistêmica pela interligação de mercados e países. O dinheiro não rende e sigilo bancário é coisa do passado.

10. A falta de lideranças com sólido apoio popular para o uso racional da autoridade para conter excessos, assumir o momento em que todos devem oferecer sangue, suor e lágrimas para a abertura de uma fase de prosperidade e felicidade como indutores do progresso, da paz e da ordem. Políticos só pensam nas próximas eleições e não mais nas próximas gerações.