Coluna Magnavita: Óleo diesel mais caro para o BRT de Eduardo Paes
Operado e gerenciado pela Prefeitura do Rio há 11 meses, após intervenção decretada pelo prefeito Eduardo Paes, o BRT - que desde março de 2021 ainda não conseguiu apresentar melhorias aos passageiros – acaba de ganhar um novo fornecedor de combustível, conforme publicado pelo Diário Oficial do Município.
A Mobi.Rio, companhia municipal de transportes coletivos recém-criada, homologou, em fevereiro, o resultado de um pregão eletrônico para a contratação da empresa fornecedora de combustível. O problema é que o valor do óleo diesel a ser comprado pela Prefeitura do Rio surpreendeu especialistas em transportes públicos, e quem entende do assunto, em razão do aumento de R$ 4,82 para R$ 5,58 o litro do combustível.
Com sede em Duque de Caxias, município na Baixada Fluminense, a Rede Sol Fuel Distribuidora S/A foi a vencedora do pregão municipal, que, curiosamente, não contou com a cotação das gigantes do setor, como Shell, Ipiranga e Petrobras. Vale lembrar que o preço por litro contratado é superior até mesmo à média cobrada na venda no varejo, em postos de combustíveis da cidade.
Com previsão de consumo de 850 mil litros/mês, a diferença entre o valor até então pago pelas empresas de ônibus e o agora publicado pela Prefeitura do Rio vai gerar um custo extra anual superior a R$ 7,6 milhões. A serem pagos, é claro, com o suado dinheirinho do contribuinte carioca.
