Coluna Magnavita: Abertura de vagas no TCE deve mudar o cenário político fluminense

Coluna Magnavita: Abertura de vagas no TCE deve mudar o cenário político fluminense

NOVOS CAPÍTULOS

A vaga do TCE foi o pivô de uma briga acirrada que ainda não cicatrizou. A ironia é que o próprio Tribunal de Contas deve ser o centro de uma reviravolta na política fluminense, inclusive reaproximando amigos que ficaram magoados.

AS VAGAS

Os tambores de Brasília, especialmente dos gabinetes com um pezinho no Piauí, apontam que o imbróglio que envolve os conselheiros afastados do Tribunal de Contas do Estado do Rio será resolvido neste segundo semestre, antes do processo eleitoral, abrindo até quatro vagas para escolha imediata. Esta sinalização candanga foi o su ciente para agitar os bastidores do Rio e concentrar nas mãos de um único político colocar o assunto na ordem do dia.

O RITUAL

Abertas as vagas, caberá ao presidente da Assembleia Legislativa, o deputado André Ceciliano, a solução das nomeações. O assunto precisa entrar em pauta para se concretizar e é só ele que tem a caneta com tinta para autorizar. Se quiser, pode transferir a responsabilidade para a próxima legislatura, embolando totalmente o meio de campo dos atuais pretendentes.

LISTA

As três primeiras vagas já possuem candidatos naturais: Rosenverg Reis, Val Ceasa e o secretário Rodrigo Abel. Para a quarta vaga, pode ter um nome que pode alterar o processo sucessório da própria Alerj em 2023.

EFEITO COLATERAL

Consumada a abertura das vagas, um efeito a ser contabilizado é na disputa pelo Senado. Algumas alianças que haviam esfriado com a eleição de Marcio Pacheco para o TCE, voltam a ganhar corpo. A Baixada Fluminense pode voltar a seguir junta em torno do nome de André Ceciliano, filho da região e cicatrizando feridas. É um inesperado segundo tempo nesta questão do TCE.