Coluna Magnavita: PT não foi frouxo e dá ultimato a Freixo. PSB Nacional pode acabar com a crise

PT NÃO FOI FROUXO - Ao propor o rompimento com o PSB, o PT do Rio demonstrou que não está sendo frouxo neste embate com Freixo. Jogou duro e transferiu para a executiva nacional a solução do problema, que tende a validar a posição PSB-PSDB. Aplausos para Quaquá, que manteve a sua coerência e evitou jogar a toalha, diante da birra de Alessandro Molon.  

TO FORA- Para ficar longe das pressões da executiva nacional do PSB, Alessandro Molon não foi à convenção nacional que validou Geraldo Alckmin como vice do PT. Aliás, é do ex-governador de São Paulo que parte a ponderação de não melindrar a relação com o Partido do Trabalhadores por causa de uma birra local. Ele até propôs conversar com Molon, apesar de ser cristão novo no partido.

TRANQUILO- Quem não teve insônia com esta questão PT-PSB foi Marcelo Freixo. Ele confia que até o dia 5 a paz será selada e já desenhou algumas saídas honrosas para Alessandro Molon.

ESPECIALISTA- Quem também andou se debruçando na questão de Alessandro Molon com o PSB foi Sergio Zveiter, escalado para primeiro suplente de André Ceciliano. Ele acredita, como jurista, que a executiva nacional do PSB pode resolver isso com uma simples intervenção na executiva local, que é temporária. Por outro lado, ele tem sido um interlocutor privilegiado com a turma de Niterói, da qual já participou.