Coluna Magnavita: Pinga-Fogo: Bernardo Rossi lota evento com Castro em Petrópolis

LOTADO- Convidado para um evento organizado pelo ex-prefeito de Petrópolis, Bernardo Rossi, o governador Cláudio Castro esperava se encontrar com 150 pessoas, no máximo 200 líderes empresariais da região. Pela manhã, o estacionamento lotado do resort já sinalizava um overbooking. Os carros já ocupavam a rodovia. Mais de 500 pessoas atenderam o chamado de Rossi e o evento teve que ser transferido para o auditório, que também ficou pequeno — com pessoas em pé. O PIB comercial e industrial de Petrópolis compareceu.

EMOÇÃO- O governador Cláudio Castro subiu ao palco emocionado. Ao fazer um relato dos bastidores da atuação do estado nas chuvas, deixou muita gente da plateia com os olhos mareados. "Quando recebi as mensagens de Bernardo Rossi e vi as fotos enviadas por Mateus Quintal do antes e depois do Morro da Oficina não tive dúvidas. A tragédia tinha sido muito pior dos que os relatos que chegavam" afirmou Castro, que decidiu cancelar a agenda do Governo em Barra Mansa e rumar para Petrópolis, contrariando a sua segurança pessoal, que alertava pelos riscos do voo.

CONFIDÊNCIA- No palco do Centro de Convenções do Hotel Villa Itaipava, o governador compartilhou com as lideranças petropolitanas uma confidência: "Enfrentar esta tragédia me deu uma dimensão completamente de ser gestor público. Mudou minha vida. Conviver com a tragédia me deu uma visão diferente de ser governador. Eu e o Max — referindo-se ao deputado Max Lemos que coordenou, como secretário, as obras de recuperação — saímos uma outra pessoa deste episódio" concluiu Castro".

RECONHECIMENTO- O ex-prefeito Bernardo Rossi, que durante a tragédia era subsecretário de Cidades do Estado, teve o seu trabalho reconhecido pelo governador no evento do Villa Itaipava: "Rossi foi um leão no enfrentamento da tragédia e o seu conhecimento foi fundamental para as equipes do estado" disse Castro, que arrancou aplausos.

ZUM-ZUM-ZUM - TRABALHO: Citado por diferentes oradores o trabalho de André Vilaverde, presidente da AgeRio, ao socorro dos empresários petropolitanos. Foram 3500 empréstimos em um prazo recorde de 60 dias. "Ao socorrer os empresários o estado salvou empregos. Dos investimentos emergenciais, 80% foram para empresas e 20% para ajudar a população" disse Castro que celebrou "o povo é honrado, quer emprego e não ajuda assistencialista ou esmola."