Pela primeira vez, a disputa eleitoral da Federação da Indústria do Estado do Rio de Janeiro poderá virar a mesa de Eduardo Eugenio Gouvea Vieira, que comanda a casa há 1/4 de século.
Dos 103 sindicatos que poderão votar em agosto, ele só conta com 15. Ou seja , metade do número com o qual iniciava as disputas anteriores .
Um dos maiores problemas enfrentados por Gouveia Vieira é o conflito aberto com os dirigentes das regiões Nordeste e Norte, além da própria CNI. Ele está praticamente isolado.
A caixa preta da Firjan precisa ser aberta, como ocorreu parcialmente com a sua co-irmã Fecomércio, envolta em escândalos na gestão de Orlando Diniz, que foi sucedido pelo vice-presidente Antonio Florêncio Queiroz.
Nos diagnósticos realizados pela oposição, enviados para as lideranças empresariais e jornalista, alguns fatos chamam atenção. Algumas práticas curiosas são listadas e são muito semelhantes a de Diniz, como viagens internacionais de primeira classe, com direito a acompanhante e hospedagens em hotéis seis estrelas, principalmente em Paris.
Coluna Magnavita: A caixa preta da Firjan
