A eleição para a presidência do Tribunal de Justiça do Rio, em 30 de novembro, será um dia após o segundo turno das eleições municipais.
Os dois candidatos, os desembargadores Henrique Figueira e Bernardo Garcez são excelentes nomes, o que tranquiliza o processo sucessório do atual presidente do TJ, Cláudio de Mello Tavares. Com a eleição de qualquer um dos dois, o Tribunal continuará em boas mãos.
Ainda falta decidir se a eleição será presencial ou virtual. Há um enorme equilíbrio entre os candidatos, o que intensifica a tendência a seguir o modelo dos pleitos anteriores.
Para um veterano desembargador, o ideal seria misturar as virtudes de ambos os candidatos, que ele considera complementares.
Quem assumir terá de concluir o julgamento do tribunal misto, que deverá se estender até 2021, e a difícil missão de suceder Mello Tavares. O TJ do Rio atravessou a pandemia sem paralisar suas atividades, servindo de exemplo nacional, enfrentando um processo de impeachment inédito, mantendo toda a transparência e isenção no processo.