Coluna Magnavita: Prego no caixão

O advogado que auxiliava a defesa, ao pedir para fazer uma última pergunta, já no encerramento da oitiva de Édson Torres, acabou involuntariamente colocando o último prego no caixão do cliente. Ao questionar sobre as viagens pagas por Torres com o fundo das propinas para a Casablanca Turismo e uma outra agência, antes da eleição, a resposta foi contundente: os pagamentos foram feitos já com o governador eleito. Um benefício direto e que pode ser comprovado pelos recibos dos emissores da viagem. Só esse benefício na veia é suficiente para provocar o impeachment.