Correio da Manhã indica: 'Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa' - O melhor filme do Homem-Aranha já feito

Por: Pedro Sobreiro

Depois de dois filmes que não foram unanimidade de público e crítica, Tom Holland retorna ao papel de Homem-Aranha para encarar a aventura mais ambiciosa do herói nas telonas. Em “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa”, o sensacionalista J.J. Jameson (J.K. Simmons)revela ao mundo que a identidade secreta do Homem-Aranha é Peter Parker.

Desesperado, o garoto tenta fugir, mas logo se torna a pessoa mais conhecida do mundo. Sem ter para onde ir e sendo acusado pela morte do Mystério (Jake Gyllenhaal). Porém, quando suas ações começam a afetar a vida de seus amigos e família, o jovem vai até o Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) para pedir a ele um feitiço que apague da memória das pessoas que ele é o Homem-Aranha.

O mago aceita, mas as coisas fogem do controle e eles acabam quebrando o Multiverso, trazendo assim vilões de outras realidades para aquela linha do tempo.
Será que o Homem-Aranha será capaz de detê-los?

Dirigido por Jon Watts, que chama o o filme de ‘Homem-Aranha: Ultimato’ - em referência ao último longa dos Vingadores - o filme é o mais denso dos três que ele dirigiu para a Marvel/ Sony, e a proporção dessa aventura é algo sem precedentes nos filmes live action do herói nos cinemas.

A trama é uma grande jornada de amadurecimento de Peter Parker, que passará por poucas e boas enquanto tenta resolver os problemas causados pelo feitiço. Em entrevista ao Total Film, o ator Tom Holland comentou a diferença do Peter Parker dos outros filmes para a desse terceiro capítulo da trilogia.

"Peter sempre foi alguém para cima, do tipo que acha que consegue consertar as coisas, fazer tudo. Só que, no filme, ele vai se sentir acuado e sem saber o que fazer. É o tipo de aspecto do personagem que eu nunca tinha visto antes" - afirmou Holland.

Sobre os vilões, retornam o Duende Verde (Willem Dafoe), o Doutor Octopus (Alfred Molina) e o Homem-Areia (Thomas Haden Church), da trilogia estrelada por Tobey Maguire. Dos filmes de Andrew Garfield, voltam o Lagarto (Rhys Ifans) e o Electro de Jamie Foxx, que ganha um visual mais próximo de sua versão das histórias em quadrinhos, em vez daquele monstrão azul esquisito de “O Espetacular Homem-Aranha 2”.

O CORREIO DA MANHÃ já teve a chance de assistir ao filme e pode afirmar que independentemente da presença ou não dos Homens-Aranha do Tobey Maguire e do Andrew Garfield, o trabalho de Jon Watts e Tom Holland vai agradar a todos os fãs do Cabeça de Teia que já tenham lido um quadrinho ou visto um filme do herói.

Resgatando a essência “raiz” de um Peter Parker entrando na vida adulta, essa aventura traz uma carga dramática bem forte para essa versão mais jovem do Homem-Aranha, que depois de ir ao espaço, lutar contra os Vingadores e prender o pai da própria namorada, vai enfim aprender que a vida de herói não é esse glamour todo vivido até aqui, ele enfim vai precisar entender que “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”.

Após ter sido flagrado chorando com os aplausos de pé dos fãs no evento de lançamento do filme, em Los Angeles, Tom Holland disse, em entrevista ao CinePOP, que considera esse filme maior que “Ultimato”.

- Ultimato é uma obra-prima. Foi uma combinação de 10 anos de trabalho. Mas esse filme do Homem-Aranha representa 20 anos. São três universos diferentes”, comentou Tom.

Com essa fala, o grande mistério do filme é acerca dos outros Homens-Aranha. Será que eles também vão retornar? Esse é um segredo guardado a sete chaves, que só mesmo indo ao cinema para saber.