Por Marcelo Perillier
Assim como na eleição para a presidência, a disputa pela cadeira de membro independente do Conselho de Administração do COB também gerou ansiedade até a leitura das cédulas.
Três nomes estavam cotados para o cargo: Rodney Rocha Miranda, ex-delegado da Polícia Federal; Ricardo Leyser, ex-Ministro dos Esportes do governo Dilma Rousseff; e Marcus Vinícius Freire, ex-jogador de vôlei e ex-dirigente do COB.
Na abertura da urna, o que se viu foi uma expressiva votação de Leyser que, com 20 indicações, assumiu o posto.
Favorito até então, Rodney ficou na última posição, com sete votos, atrás até de Georgios Stylianos, ex-gerente da Confederação Brasileira de Atletismo, que conquistou 13 votos, e de Marcus Vinícius Freire, com oito.
Os demais postulantes ao cargo – Adriana Sanches dos Santos, Maria Pia Buchhein e William Miotto Nadir – não receberam indicações.
“Eu acho que essa vitória é um reconhecimento, mesmo que tardio, ao trabalho que fiz no Ministério do Esporte (sic)”, disse Leyser.
As outras cadeiras do conselho foram preenchidas por candidatos das confederações. E os eleitos foram: José Luiz Vasconcellos (Ciclismo), com 37 votos; Karl Anders Pettersson (Desportos na Neve), com 35 votos; Matheus Figueiredo (Desportos no Gelo), com 31 votos; Raphael Nishimura (Escalada Esportiva), com 30 votos; Alberto Cavalcanti (Taekwondo), com 28 votos; e Silvio Acácio Borges (Judô), com 27 votos.
Único candidato a vaga disponível no Conselho de Ética, Humberto Aparecido Panzetti foi eleito por aclamação pelos presentes.
