Trabalho bem feito, hoje, pesa mais do que uma camisa tradicional

Por: Ive Ribeiro

O futebol brasileiro é reconhecido mundialmente como o país com a maior quantidade de clubes chamados de “grande”. Por mais que o mapa da modalidade venha mudando nos últimos anos, as 12 camisas mais tradicionais seguem as mesmas há quase 100 anos.

Esta alcunha, entretanto, já não pesa como em tempos passados. Prova disso é que o Vasco, detentor de uma das maiores torcidas do Brasil, não foi capaz de subir para a primeira divisão e deverá ver clubes como Atlético-GO, RB Bragantino e América-MG em uma divisão superior em 2022.

Estes clubes não possuem a metade da história vascaína, ou do Cruzeiro, que disputará a terceira Série B seguida em 2022, mas por diferentes motivos se reestruturaram melhor que estes dois gigantes, mas decadentes, clubes brasileiros .

Vasco e Cruzeiro, aliás, podem ter ainda as companhias de Grêmio, afundado na zona de rebaixamento, e os paulistas São Paulo e Santos, nunca antes rebaixados, mais que correm sério risco neste ano.

A lição é clara. Histórias escritas não podem ser destruídas, mas o campo e as tabelas mostram que quando o trabalho é mal feito, a tragédia pode ser pesada.