O sucessor do petróleo

Por Cláudio Magnavita*

O estado do Rio tem que aproveitar o retorno de uma equação extremamente benéfica na área de petróleo e gás pela qual o barril do petróleo pode chegar a 100 dólares, o que, juntando à alta do câmbio, possibilita uma arrecadação recorde dos royalties do setor e o estabelecimento de uma política que elimine a dependência do orçamento do estado dessa rubrica.

O ex-governador Wilson Witzel, de forma acertada, apontou o turismo como a nova indústria do petróleo do Rio. Nenhuma outra atividade permite retorno tão imediato para a economia como esta.

Ao investir 16 bilhões na maior campanha promocional do Rio, o retorno já se faz sentir nas reservas para o ano novo e para o carnaval. O roadshow do cantor Diogo Nogueira por outros estados recuperou uma agressividade mercadológica do Rio que parecia perdida. Vale ressaltar o engajamento de parceiros como a FecomercioRJ, a ABIHRJ e SindHotéis, que reforçam a musculatura dessa promoção do estado.

Precisamos cada vez mais reduzir a dependência do óleo e do gás, que são indústrias finitas e que ficam à mercê de uma gangorra especulatória.

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã