Exonerar Carracena é fazer faxina na pasta dos Esportes

Exonerar Carracena é fazer faxina na pasta dos Esportes

A intempestiva nomeação de Alessandro Pitombeira Carracena não só lançou luz sobre projetos que precisam ser explicados, como o ERREJOTA em Movimento, com 500 núcleos esportivos contratados através do Instituto Fairplay, em uma concorrência com participantes conectados, como também colou o foco na atuação do novo secretário, como advogado de um cliente acusado de cultuar o nazismo e de abusar de um menor.

A notícia causou comoção na comunidade judaica, com a seguinte nota: “A Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ) reconhece as prerrogativas da advocacia e o direito de todas as pessoas à ampla defesa e ao contraditório, mas, também, que o secretário de Esportes, Juventude e Lazer do Governo do Estado, Alessandro Pitombeira Carracena, deve escolher entre permanecer no cargo ou advogar. É claro o impedimento para o exercício das duas funções ao mesmo tempo.

O bem maior – e que deve prevalecer – é o da sociedade, ressaltando, de um lado, a defesa clara dos interesses do Estado e, de outro, a dos cidadãos.

Quanto ao caso apresentado pela mídia, do cliente de Carracena, flagrado pela polícia com objetos nazistas e que responde por tentativa de estupro de menor, a FIERJ está acompanhando e espera que tudo seja devidamente esclarecido, com o processo legal sendo cumprido e fazendo justiça.

Alberto David Klein, presidente da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro”.

Cabe agora ao Governador Cláudio Castro agir de forma dura. Se o secretário não tomou ainda a iniciativa de entregar o cargo, cabe ao chefe do Executivo utilizar a mesma rapidez que foi usada para nomeá-lo de forma intempestiva para exonerá-lo. A pasta esta contaminada desde a denúncia da compras das bolas de basquetes, pela antecipação de R$ 19 milhões a Fairplay e agora por um secretário que acha normal continuar a defender nazistas no exercício do cargo.