Por Cláudio Magnavita
Foi a segunda demonstração de unidade do Legislativo do Rio. O placar foi igual: 69 a zero pelo prosseguimento do processo de impeachment. Coincidência? Sorte? Obra do destino?
A resposta é simples. Os mandatos estão sendo honrados. São os mesmos se mantiveram coesos apesar de um jogo de sedução “jujuba” que tentou cooptar votos com a oferta de cargos, secretarias e favores inconfessáveis. O hoje presidiário Lucas Tristão, fiel escudeiro de Wilson Witzel, avaliou muito mal a atual legislatura. Para se manter no poder e conseguir os votos a fim de afastar o impeachment tentaram tudo, menos uma coisa: tratar com respeito o parlamento estadual.
O mesmo respeito demonstrado hoje pelo presidente Jair Bolsonaro, na solenidade da PRF, ao afirmar que a solução do Rio passa pela unidade do Governador Cláudio Castro e da Assembleia Legislativa.
Na sua autodefesa o ex-Governador demonstrou não reconhecer o legislativo estadual como um outro poder. Tentou colocar os deputados a bordo do seu Titanic eleitoral.
Deve-se louvar a qualidade do corpo técnico da Alerj. Vários gabinetes e comissões contam com profissionais de excelência. Eles respaldam os seus parlamentares com estudos e pareceres.
A sua procuradoria teve reconhecida pelo STF os ritos que escolheu. A Alerj escreve história e ajuda o eleitor reconhecer que o seu voto foi valorizado.
