Mudança de comando na Fecomércio RJ volta à pauta
Por Cláudio Magnavita*
A definição de André Mendonça como ministro do STF está trazendo uma nova rotina à PGR e às apurações que estavam paralisadas, por um momento delicado. Entre os casos que voltam a correr, a sucessão da Fecomércio RJ e a permanência de Antonio Florêncio Queiroz.
O esquema de Orlando Diniz, que abduziu a federação, volta a sofrer autópsia e tem reflexos nos atuais dirigentes, que são remanescentes da antiga diretoria. Entre as batatas quentes, está uma contratação emergencial de mão de obra para as várias unidades do Sesc/Senac do Rio, que vêm se arrastando há alguns anos .
O valor pago é superior a R$ 40 milhões. O ganhador da última licitação, orçada pela justiça, cobrava R$ 14 milhões pelos mesmos serviços. Um ano antes, uma estranha licitação classificou a empresa prestadora em 19º lugar. As 18 primeiras foram desclassificadas até chegar a esta sortuda.
São estas heranças que deixam complicada a situação da diretoria atual, e seus vínculos com Diniz.
*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã
