O antibolsonarismo é o maior combustível do bolsonarismo

O antibolsonarismo é o maior combustível do bolsonarismo

Por Cláudio Magnavita*

O antibolsonarismo está desesperado. Eventos como o de Maringá hoje, com o povo gritando “Mito, Mito, Mito”... só acirra o ódio daqueles que querem colocar nas costas do Presidente todos os problemas do cenário internacional. Câmbio, guerra, petróleo em alta, tudo é culpa do Jair Messias Bolsonaro. Para eles o mundo só possui um algoz: o Presidente.

Para a esquerda raivosa ou os democratas envergonhados, deveríamos mostrar a vizinha Venezuela. Fome, desespero, falta de liberdade, migração em massa e prateleiras vazias. Crise é o que ocorre na terra do Chavismo que teve Lula como garoto propaganda e um petismo levantado o punho. O que seria do Brasil com um governo corrupto no meio da pandemia? O que seria do país com dois anos de economia parada pela pandemia sem as medidas planejadas e executadas pelo Ministro Paulo Guedes e a sua equipe? Enquanto se pedia paralização total, o Presidente corajosamente falava em salvar empresas e empregos. O colapso do país seria inevitável. No Nordeste, um consórcio de nove governadores não teve pudor de comprar respiradores fantasmas ou encomendar vacinas russas que não eram fabricadas. Foi uma vergonha. Ladroagem com a vida humana.

O que Bolsonaro fez em Maringá foi emblemático: colocar uma criança no cangote e simbolizar a sua preocupação com uma nova geração que vai surgir sem doutrinação nas escolas. Assistir a GloboNews ou os telejornais de oposição é indigesto. São antibolsonaristas que assassinam a lógica em cada edição e na distorção da realidade. Bolsonaro é culpado de tudo. Só que eles possuem toda a liberdade de falar, algo que não aconteceria na Venezuela ou em Cuba. A grande meta do Presidente é impor a missão social da Petrobras, com o seu monopólio, na cadeia de custos do país. Uma parte do lucro deve beneficiar o principal acionista: o povo brasileiro. Mudar o “mecanismo” não é fácil.

Agora temos uma Petrobras e um novo Ministro das Minas e Energia. A fórmula vai funcionar. Em tempo: os navios russos com fertilizantes estão nos nossos portos. Alguém ainda vai criticar o diálogo com Putin?

 

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã