Esperança do trabalhador

Feliz ou infelizmente, dependendo do olhar de cada um, a realidade do já muito grave problema do desemprego no Brasil - ampliado pela pandemia de coronavírus - se impõe sobre o Dia do Trabalhador, comemorado mundialmente neste 1º de Maio. O melhor presente que um trabalhador deseja e merece é a dignidade do seu emprego, é poder sustentar sua família, viver do seu próprio suor, por mais que governos possam ajudá-lo com medidas positivas, mas paliativas, como o auxílio social.

Porém, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua mostram, no primeiro trimestre do ano, 27,6 milhões de pessoas desocupadas, subutilizadas ou desalentadas por falta emprego. Presume-se, diante da taxa anterior à pandemia, uma situação pior para os próximos meses. Estudo Global de Tendências de Talentos 2020 da Mercer já mostrava, no final de 2019, que comportamentos digitais, como gestão remota e comunicação virtual, ganharam importância, informa texto no LinkedIn.

Paralelamente, uma pesquisa do Banco Original e 4CO sobre trabalho remoto na quarentena revela, por exemplo, que maioria dos paulistas tem trabalhado mais horas e perdeu a noção do tempo para descanso. Resta, ao final, manter esperança na busca de uma solução razoável para este complexo problema. Aqui, pode-se apelar até para um simples dito popular: "Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe".