Continuará dono do Rio?

Alguém precisa explicar com detalhes o papel do pastor Everaldo Pereira no Rio

Por: Claudio Magnavita*

O papel do pastor Everaldo Pereira no Governo do Rio precisa ser explicado e muito bem detalhado.

A sua atuação como líder partidário é a do negócio e não a da ideologia. Entrou na legenda com apetite insaciável. Pouco a pouco foi ocupando espaço e assumindo um dos pouco partidos que tem mundialmente uma matriz ideológica.

A Democracia Cristã no Brasil virou uma legenda de negociatas e se distanciou das suas bases, que tem como raiz a encíclica do Papa Leão XIII “Rerum Novarum”.

Atuando sempre na periferia, Everaldo se lançou na cruzada presidencial como candidato, naufragando feio.

Seus negócios envolviam o ex-deputado Eduardo Cunha, de quem era hóspede em Brasília.

A briga e saída do Bolsonaro do PSC foi pelos negócios que já estavam ocorrendo debaixo do seu nariz.

No Governo Witzel, dividiu com Lucas Tristão os espaços. Foram inúmeros os embates. Agora, com o seu oponente praticamente fora de ação, o seu apetite está aguçado.

O seu preposto Cassio Rodrigues tem sido cada vez mais atuante. Segue na sua agenda principal a bilionária privatização da Cedae. É preciso blindar o vice-governador do seu presidente partidário. O seu nome para vice era outro. Sem monitorar o avanço do pastor, já que o governo continua sendo do PSC, há o risco de trocar 6 por meia dúzia.

*Diretor de Redação do Correio da Manhã