Crédito a serviço dos bancos

 As pequenas e médias empresas do Brasil estão sufocadas, no rastro da pandemia e da crise econômica do país, que já viviam. Os bancos que monopolizam o crédito no país e determinam os rumos da economia, no atual governo e nos governos anteriores, especialmente o do lulopetismo, arrocham as condições de financiamento dos pequenos empreendedores, que colocaram seus recursos em cheque para manter empregos.

Fora o sistema financeiro, e seus braços, como seguradoras e planos de saúde, ser o principal problema da economia brasileira, fato minimamente debatido pela sociedade, é preciso urgentemente considerar que a maioria das pequenas e médias empresas brasileiras respondem por metade dos empregos e 30% do PIB do país. Embora o governo tenha liberado R$ 40 bilhões de linha de crédito para elas, uma pequena parte chegou ao setor, fortemente afetado pela quarentena do coronavírus.

Informa-se que, com mais de 10 mil empresas, 86% das pequenas que pediram crédito nos bancos não conseguiram, segundo pesquisa do Sebrae. “Os bancos não querem correr o risco, eles sabem que os restaurantes ficarão em dificuldades por muito tempo”, diz Paulo Solmucci, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, que representa 6 mil estabelecimentos. O Ministério da Economia, dirigido por um financista, parceiro dos bancos, informou à Reuters que trabalha para lançar programas alternativos de crédito. Então, tá!