Por Cláudio Magnavita*
O processo eleitoral de um legislativo unido, como a eleição da mesa da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em contraste com o embate federal em Brasília, na eleição da Câmara, serve como termômetro sobre o estágio de maturidade que a política do Rio atravessa.
Nos últimos anos coube ao poder legislativo ser o ponto de equilíbrio do terremoto que atingiu o executivo do estado.
A reeleição praticamente de toda a Mesa Diretora e, especialmente, do presidente André Ceciliano nos assegura a estabilidade política que tanto necessitamos. É preciso recuperar o tempo perdido e uma época de reconquista da confiança empresarial para atrair investimentos e gerar empregos.
A pacificação política é o principal ingrediente para o crescimento econômico.
A presença do governador Cláudio Castro, na abertura dos trabalhos e, depois, na eleição da Mesa, sinaliza a reconstrução de uma relação harmônica entre o executivo e o legislativo. É deste ambiente de estabilidade que os empresários precisam para autorizar investimentos.
Existem políticos que estão acima das questões e dogmas da sua legenda de origem. O caso de Ceciliano é um desses. Ele consegue ser filiado ao PT sem estar amarrado a um radicalismo irracional. É um homem do diálogo e conciliação. Une as pontas e equilibra os extremos. A sua reeleição é a vitória do diálogo e ajuda em um ambiente de paz que tanto o Rio precisa.
*Claudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã
