Por que se protege Mandetta?

Por Claudio Magnavita*

O processo de escolha do novo ministro da Saúde serve novamente para uma reflexão. Por que parte da mídia insiste em endeusar o Luiz Henrique Mandetta?

A resposta é simples. Ao encarnar o antibolsonarista, o ex-ministro da Saúde encarna todo o discurso de oposição de setores da imprensa que tentam imputar ao presidente Jair Bolsonaro a responsabilidade dos problemas no Brasil na questão da Covid.

Pessoas conscientes – e até formadoras de opinião – já não aguentam assistir aos noticiários das redes de televisão de oposição e nem ao seu programa dominical de horário nobre. Após os noticiários, a vontade é de se trancar do mundo, se isolar e deixar de viver. A depressão causada é tão forte que a maioria já começa a evitar esse jornalismo fúnebre. Não há uma nota positiva sobre os milhões de brasileiros que são salvos pelas equipes de saúde e da adesão dos leitos privados à rede de UTIs no Brasil. Só interessam morte e dor.

A fala desta pseudocandidata, que tem o dom de colecionar problemas no seu currículo, ganhou espaço igual ao dado a Mandetta. Esta doutora da vaidade foi abatida por seu próprio passado. Mas como saiu criticando Bolsonaro, passou a ser endeusada.

Mandetta foi apontado na delação premiada de Edemar Santos como o agente que aproximou o Iabas do Governo do Estado. Foi no gabinete do ministro a primeira reunião de Santos com o vilão dos escândalos. Até o genro foi nomeado por Edmar e ninguém apura, nem o MPF e nem a imprensa de oposição.

*Claudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã